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quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
CAMBARÁ DO SUL 26.06.2011
CAMBARÁ DO SUL 26.06.2011
Após uma semana muito chuvosa e uma virada na previsão do tempo, os Trilheiros do Sul resolveram enfrentar a promessa de temperaturas máximas de 10º e ir para Cambará do Sul visitar o Canion Fortaleza.
Segundo a previsão do tempo havia até a possibilidade de neve.
Segundo a previsão do tempo havia até a possibilidade de neve.
Era noite quando o pessoal começou a chegar ao ponto de encontro. A saída estava marcada para as 6 da manhã. Como todos esperavam muito frio, algumas brincadeiras surgiram quando naquela hora da madrugada o termômetro já marcava 10º.
Entretanto durante a viagem, conduzida pelo Anderson, motorista da Transporte Nogara e grande amigo, o tempo foi fechado, ficando cada vez mais frio enquanto a chuva castigava o para brisa.
A viagem transcorreu tranquilamente e após passar pelo centro de Cambará do Sul alguém teve uma premonição que ninguém poderia imaginar que se cumprisse: Faria sol.
Com efeito, o sol deu as caras por varias vezes durante o dia, tímido, mas marcante.
Chegando ao Fortaleza o pessoal descobriu que as brincadeiras com o frio antes de sair de Porto Alegre eram, infundadas. Estava extremamente frio as bordas do cânion Fortaleza e um vento cortante e forte tonava a sensação mais térmica ainda mais extrema.
Os Trilheiros do Sul iniciaram o deslocamento até o mirante do Fortaleza. Diferente de todo o percurso até ali, não havia neblina no céu, o que permitiria que grupo pudesse ver toda a extensão do cânion quando chegasse ao destino.
Entretanto durante a viagem, conduzida pelo Anderson, motorista da Transporte Nogara e grande amigo, o tempo foi fechado, ficando cada vez mais frio enquanto a chuva castigava o para brisa.
A viagem transcorreu tranquilamente e após passar pelo centro de Cambará do Sul alguém teve uma premonição que ninguém poderia imaginar que se cumprisse: Faria sol.
Com efeito, o sol deu as caras por varias vezes durante o dia, tímido, mas marcante.
Chegando ao Fortaleza o pessoal descobriu que as brincadeiras com o frio antes de sair de Porto Alegre eram, infundadas. Estava extremamente frio as bordas do cânion Fortaleza e um vento cortante e forte tonava a sensação mais térmica ainda mais extrema.
Os Trilheiros do Sul iniciaram o deslocamento até o mirante do Fortaleza. Diferente de todo o percurso até ali, não havia neblina no céu, o que permitiria que grupo pudesse ver toda a extensão do cânion quando chegasse ao destino.
Logo no início da caminhada um obstáculo a transpor para dar um gostinho de aventura ao passeio. O nível de água de um dos córregos que cruzam a trilha estava acima do nível normal, impedindo que se atravessasse ele sem molhar até acima das canelas. O grupo foi tentando atravessar sem sucesso. Alguns se arriscaram e se molharam, outros procuravam alguma alternativa onde a água estivesse mais rasa, mas como não havia opção o grupo iniciou um trabalho conjunto de coletagem de pedras que formariam uma ponte por onde o pessoal poderia passar sem molhar os pés.
Após alguns minutos a travessia estava pronta e o grupo atravessou mantendo a integridade e principalmente: os pés secos!
Durante o resto da subida o maior desafio era o vento. Forte ao ponto de empurrar algum desavisado e aliado ao frio o vento causava um certo sufocamento, além da sensação de adormecimento das extremidades, endurecimento das mãos e até da face.
Na metade da subida de um lado era possível avistar Torres do outro o pessoal podia ver algo inusitado: Chover pra cima!
Gotas de água que escorriam pelo paredão de pedra eram levantadas pelo vento causando um efeito surreal onde se via as gotas subirem como pequenos insetos a uma altura considerável para logo após serem arremessadas na direção dos visitantes explodindo na roupa.
Após alguns minutos a travessia estava pronta e o grupo atravessou mantendo a integridade e principalmente: os pés secos!
Durante o resto da subida o maior desafio era o vento. Forte ao ponto de empurrar algum desavisado e aliado ao frio o vento causava um certo sufocamento, além da sensação de adormecimento das extremidades, endurecimento das mãos e até da face.
Na metade da subida de um lado era possível avistar Torres do outro o pessoal podia ver algo inusitado: Chover pra cima!
Gotas de água que escorriam pelo paredão de pedra eram levantadas pelo vento causando um efeito surreal onde se via as gotas subirem como pequenos insetos a uma altura considerável para logo após serem arremessadas na direção dos visitantes explodindo na roupa.
Continuando a subida o grupo chegou até o topo do mirante, onde fez seu lanche e pode apreciar toda a grandeza deste que é um dos lugares mais bonitos do Rio Grande do Sul. Depois do lanche o pessoal ainda caminhou até um pouco depois do mirante, beirando o cânion e curtindo toda sua grandiosidade. Retornaram quando iniciou o fenômeno da “viração”, que é quando o ar que entrou para o continente retorna em direção ao mar, fechando de neblina a área dos cânions. Era hora de voltar para a van e iniciar o retorno para Porto Alegre. Infelizmente não foi possível desta vez, visitar a Pedra do Segredo e a Cascata do Tigre Preto, já que as chuvas da semana anterior colocaram o rio a um nível que tornava difícil a travessia. Mas ficaram estes atrativos para uma próxima vez.
Antes de pegar a estrada grupo deu uma parada no centro de Cambará, para visitar o museu do turista e para fazer a foto oficial mais difícil da história dos Trilheiros do Sul.
As pilhas da máquina estavam congeladas, impossibilitando a câmera de ligar. Outras câmeras tiveram que surgir no socorro. Enquanto isso o pessoal dava entrevista para a equipe da RBS que cobria o frio e esperava pela neve.
Logo depois a ultima parada foi no café Aratinga, onde chocolate quente, lareira e vinho fecharam o passeio com chave de ouro.
Os Trilheiros do Sul agradecem a toda equipe da Transportes Nogara, sempre disponível e atenciosa, especialmente a Daiana Nascimento, Reanulfo Pacheco e Jocimari Carrão, que após 3 eventos seguidos se tornaram membros oficiais do grupo nesse passeio e a todos que participaram, tornando possível mais essa atividade legal entre amigos.
As pilhas da máquina estavam congeladas, impossibilitando a câmera de ligar. Outras câmeras tiveram que surgir no socorro. Enquanto isso o pessoal dava entrevista para a equipe da RBS que cobria o frio e esperava pela neve.
Logo depois a ultima parada foi no café Aratinga, onde chocolate quente, lareira e vinho fecharam o passeio com chave de ouro.
Os Trilheiros do Sul agradecem a toda equipe da Transportes Nogara, sempre disponível e atenciosa, especialmente a Daiana Nascimento, Reanulfo Pacheco e Jocimari Carrão, que após 3 eventos seguidos se tornaram membros oficiais do grupo nesse passeio e a todos que participaram, tornando possível mais essa atividade legal entre amigos.
Jalapão – Viva essa Sonho - Uma experiência de vida
Jalapão – Viva essa Sonho - Uma experiência de vida
Dunas de areias douradas cortadas por riachos de águas cristalinas que constantemente transformam paisagens. Ao mesmo tempo, na imensidão desse paraíso, sensações únicas enquanto caminhava descalço sobre seus grãos úmidos e espessos. E a cada passo, contemplando o infinito do céu e suas cores majestosas em perfeita harmonia, tomava conta de mim uma inexplicável energia que aliviava qualquer cansaço.
Deslumbrava-me com esses cenários paradisíacos cheios de contrastes, sendo que a todo instante, a cada marca deixada no chão, mesmo tentando seguir meus rastros, perdia-me pelos caminhos. E a essa altura, meus pensamentos já haviam se dispersado pelo espaço, sentindo-me sozinho, mas acolhido pela Mãe Natureza em seus braços.
Poucos conhecem esse local, raros os que têm informações precisas de lá e tampouco imaginam que é um passeio, aventura ou experiência de vida viável e recomendada para todas as idades, com total segurança e estrutura. Eis agora o momento de dividir tudo isso com todo o Brasil e demais países do Mundo.
Lagos de águas quentes e cachoeiras lindas, extremamente límpidas, propiciavam os banhos que revitalizavam. Artesanato rico, diversificado, feito com produtos da região, sobretudo o Capim-Dourado, hoje reconhecido e até exportado; comida típica de dar água na boca; um povo hospitaleiro e humano, que transmitia segurança e paz com seu modo tranqüilo de ser; sensações indescritíveis que afloravam a todo instante...
Eis o Jalapão, conhecido também como o Parque Estadual do Jalapão, no Estado doTocantins, Coração do Brasil. Considerado um dos últimos locais onde a natureza mantém-se intocável, e a meu ver, um dos locais mais lindos do Brasil!
Para sentir tudo isso na mais absoluta plenitude, acredito que seja necessário encher seus olhos com a beleza do local, deixar para trás todos os seus pré-conceitos sobre qualquer assunto e permitir-se. Desligar-se de tudo e de todos e estabelecer um Elo com esse Oásis. ”Crer no invisível, desprezando o perecível”.
E para os que chegam agora, duas dicas:
• Clicando em palavras negritadas, entrarão em links correspondentes ao que condiz no texto.
• E clicando sobre as fotografias as imagens aumentam, proporcionando mais exatidão do que foi registrado.
• Clicando em palavras negritadas, entrarão em links correspondentes ao que condiz no texto.
• E clicando sobre as fotografias as imagens aumentam, proporcionando mais exatidão do que foi registrado.
O Parque Estadual do Jalapão, no Estado de Tocantins, tem como sua porta de entrada a cidade de Ponte Alta do Tocantins, sendo formado ainda por Mateiros, São Félix do Tocantins, Lizarda, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins, Lagoa do Tocantins e Rio da Conceição. Envolve uma área aproximada de 160 mil hectares, onde apresenta ao mundo suas fabulosas Dunas, seus fervedouros, as cachoeiras e muitos outros atrativos, proporcionando ainda mais aventuras como trekking e rafting. Ideal para o Ecoturismo.
O Estado de Tocantins faz divisa com os Estados de Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e Mato Grosso.
Convidado pelo Safári Camp Korubo(www.korubo.com.br), empresa sólida e de excelente estrutura, especialista nesse roteiro, juntamente com o apoio das Lojas Mundo Terra(www.mundoterra.com.br), foi possível aventurar-me nesse Safári e conhecer até então, o desconhecido; sentir o que nunca havia sentido e buscar explicar, o inexplicável. Algo que para entender, cada qual ao seu modo, é preciso vivenciar.
Deserto do Jalapão, suas areias amareladas e tons de cobre ao final da tarde, são formadas por quartzo de coloração dourada, resultado da presença do dióxido de ferro, e que aos nossos olhos alteram suas cores devido à incidência da luz.
Ir ao Jalapão sempre foi uma de minhas metas, mas eu nem imaginava que conseguiria tanto material (rico material!). Muito menos interagir com pessoas que nos proporcionaram hospitalidade e humanismo; os integrantes da equipe Korubo. Perfeito!
A princípio, associamos que lá só há um Deserto e nada mais, devido ao menor número de habitantes por km² (a região tem a menor densidade demográfica do Brasil: 0,8 habitantes por quilômetro quadrado) e suas montanhas de areias, imaginando o Deserto do Saara na África ou Atacama, no Chile. Mas não! Tem muito mais e tudo isso está aqui em nosso país, Brasil, onde prova mais uma vez que nos reserva surpresas em seu Bioma rico e abençoado.
Cerrado, vegetação rasteira e baixa, o deserto, as dunas de areia que não canso de elogiar, cachoeiras frias e lagos quente, muitas delas onde mesmo sendo de água doce não afundamos devido à mesma brotar de dentro para fora com tamanha pressão da água (fenômeno da ressurgência), suas temperaturas climáticas agradáveis e nada de barulho ou poluição, alem do céu esplendido, nos encantam. Não há adjetivos suficientes para tentar mostrar a você a beleza e sensações proporcionadas por esse lugar.
No extremo leste encontra se uma zona de transição (ecotono) entre o Cerrado e a Caatinga.
Muito pouco é plantado no caminho ao Jalapão, entre Ponte Alta e Mateiros. Já no entorno do Parque, por enquanto nada é cultivado. Apenas criação de gado e pequenas roças familiares, para seu próprio sustento.
Duas Estações no Ano
Irei atrever-me a explicar alguns detalhes técnicos, mas as fotos vão dizer e mostrar mais. E mesmo em épocas de chuvas, típica da região norte, foi possível obter e aproveitar todos os momentos. Ou seja, em qualquer época do ano, em qualquer mês, é recomendável e possível ir de encontro a esse Paraíso.
Nesse Parque, durante o dia, a temperatura varia de 30º a 38ºC, e as noites são frias (Maio a Agosto) variando de 13 a 20ºC, dependendo da época do ano.
Nesse Parque, durante o dia, a temperatura varia de 30º a 38ºC, e as noites são frias (Maio a Agosto) variando de 13 a 20ºC, dependendo da época do ano.
Vale lembrar que nessa região, mesmo estando no Centro do Brasil, é considerado como Região Norte e segundo palavras dos que lá habitam, só existem duas estações: Das chuvas; de Novembro até final de Abril, e a da Seca; de Maio a Outubro (aproximadamente).
Chuvas essas previsíveis e passageiras e que não atrapalham em nada quanto a ver suas belezas naturais, explorar todo o potencial e saber mais da região. Muito menos afetam a hospedagem em pleno acampamento, que por sinal, surpreende pela organização, comida farta e de qualidade, suas barracas higienizadas e aconchegantes, com suas tendas que foram feitas nos moldes das usadas na África.
Portanto, a sua hora de vivenciar tudo isso e muito mais, é agora!
Portanto, a sua hora de vivenciar tudo isso e muito mais, é agora!
"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”(Tenzin Gyatso, 14º Dalai Lama)
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”(Tenzin Gyatso, 14º Dalai Lama)
'Dica: Necessitando de uma dieta especial, basta avisar com antecedência a Korubo, quando for optar por essa experiência de vida, como eu titulo.'
E o período de seca mesmo! Muitos casos de queimadas naturais provocadas pelo calor no Cerrado que castigam a vegetação (suas árvores pequenas e torcidas contribuem para esse fenômeno) e infelizmente devido à ação de alguns humanos, que ainda mantem a técnica da queima para dar pastagens aos animais ou efetuar algum plantio.
Segundo informações, entre os municípios foi tentaram cultivar soja, mas acabou não dando muito certo.A grande preocupação hoje está ligada diretamente às florestas de Eucaliptos que estão sendo licenciadas para toda a região.Evidente que devido ao clima, vegetação e Bioma desfavorável a esse plantio, essas árvores não irão se desenvolver como deviam e restará uma imensa área de árvores pequenas e sem vida, propicias a estragar a paisagem e aumentar o poder das queimadas.Coincidentemente, eis um tema recente (desde criança ouço falar em Reformas) e que está gerando polêmica: Projeto de Reforma do Código Florestal
Curiosidades – Reality Shows, Best Seller, Filme e Novela
O Local foi escolhido pela rede CBS americana para gravações da 18ª Edição do Reality Show Survivor ,exibido em 128 países e para um público de 100 milhões de pessoas, e pelo ator Alexandre Frota, que passou três dias no deserto do Jalapão para gravar 'A prova', quadro do 'Hoje em dia', que foi ao ar em setembro de 2008.
E não foi espanto algum que o Jalapão foi parar nas páginas do livro “1000 Lugares para se Conhecer antes de Morrer” - um guia para toda vida, Best Seller do New York Times, de Patrícia Schultz.
Presumo que o cenário, as paisagens, a diversificação do Bioma, com rios, cachoeiras e até deserto, juntamente com acomodações decentes e bem estruturadas para a equipe técnica, foi o principal argumento.
Afinal, aonde encontramos um Bioma rico assim? Um verdadeiro Oásis?
Afinal, aonde encontramos um Bioma rico assim? Um verdadeiro Oásis?
Diga-se de passagem, que considerei o local ideal para a exploração consciente de turistas do Brasil e do mundo todo. Acessível para todas as regiões do nosso pais, desde o Oiapoque ao Chuí.
Além disso, A região já foi cenário das cenas finais da novela “Araguaia” e do filme brasileiro “Deus é Brasileiro”.
A Korubo e Lojas Mundo Terra - Equipes e o Apoio
E a Korubo, coordenada pelo Luciano e Cinthia, fizeram a diferença ao planejar e montar toda a estrutura e sua equipe, que não me canso de elogiar. Poucos empresários, infelizmente, conciliam lucro, estrutura e muito menos valorizam seus funcionários, sem agredir de alguma forma a natureza e/ou o ser humano.
É Perceptível e notório como eles trabalhavam com total dedicação e prazer. Sem contar que estavam sempre prontos para uma eventual necessidade dos que lá acampavam.
É Perceptível e notório como eles trabalhavam com total dedicação e prazer. Sem contar que estavam sempre prontos para uma eventual necessidade dos que lá acampavam.
Já as Lojas Mundo Terra, como apoio e utilizando de seu Know-how, participaram e acreditaram nessa expedição, oferecendo o suporte necessário quanto a equipamentos para encarar essa aventura. Suas mochilas, lanternas, repelentes e vestimentas em geral, foram bem empregadas.
Diga-se de passagem, que o repelente que usei (consulte Lojas Mundo Terra) é o único que conheço que realmente tem efeito contra picadas de insetos e até carrapatos. Inclusive é muito utilizado por Biólogos que constantemente vão fazer pesquisas na Amazônia.
Diga-se de passagem, que o repelente que usei (consulte Lojas Mundo Terra) é o único que conheço que realmente tem efeito contra picadas de insetos e até carrapatos. Inclusive é muito utilizado por Biólogos que constantemente vão fazer pesquisas na Amazônia.
Turismo e divulgação – Muitas trilhas a serem desbravadas.
E observando o pouco material de publicidade e matérias em mídias idôneas durante todos esses longos anos de trabalho, realmente continuará sendo complicado divulgar lugares assim e outros tantos, tão exuberantes e cheio de riquezas, se os responsáveis não “abrirem suas cabeças” e investirem, através de Feiras de Turismo (por exemplo), em acervos fotográficos e serviços de Jornalismo sim!
É necessário unir forças, deixar a ambição de lado e expandir a mente, ampliando novos horizontes, conquistando novos parceiros, dando oportunidade de explorar novas atrações, descomplicar o complicado, e evidente, um mínimo de discernimento.
Não só abrir as portas do Brasil para que o Mundo o explore e fique com os lucros, mas sim mostrar nossas riquezas e belezas, gerando mais oportunidade para os brasileiros.
E dar o devido reconhecimento aos profissionais que tanto lutam e trabalham, levando notícias e informações.
Tais atitudes só trarão resultados positivos: mais turistas, mais verbas para os cofres do Governo, mais empregos e muito conhecimento para quem tem a oportunidade de ir.
Não só abrir as portas do Brasil para que o Mundo o explore e fique com os lucros, mas sim mostrar nossas riquezas e belezas, gerando mais oportunidade para os brasileiros.
E dar o devido reconhecimento aos profissionais que tanto lutam e trabalham, levando notícias e informações.
Tais atitudes só trarão resultados positivos: mais turistas, mais verbas para os cofres do Governo, mais empregos e muito conhecimento para quem tem a oportunidade de ir.
E tal carência não é só “Privilégio” do Jalapão! Outros tantos lugares lindos do Brasil e não mostrados aos olhos do mundo, necessitam desse tipo de divulgação e passam despercebidos por uma simples questão de coordenação e interesse (ou muita burocracia, palavras e promessas, mas pouca ou nenhuma ação).
Nesse caso, foi necessário uma empresa privada acreditar em meus trabalhos e uma Loja conceituada apoiar, para que mostrasse toda essa experiência e levasse mais informações a vocês. Algo que não vejo acontecer na prática quando se contata Governo e Órgãos Responsáveis pela divulgação dos locais que representam.
O Jalapão – A ida
Acompanhe a matéria do começo ao fim e irá entender perfeitamente, nos mínimos detalhes, o que é estar no Coração do Brasil, no Deserto do Jalapão; a menina dos olhos do Governo do Tocantins e a referência maior do Parque Estadual do Jalapão.
Dica importante: para os que querem conhecer o Deserto do Jalapão sozinhos, recomendo total cautela, pois é grande a possibilidade de perderem-se por lá ou na “melhor” das hipóteses, terem o carro com avarias e não conseguirem ajuda. Contrate empresas especializadas e faça de sua viagem, um lazer, um prazer.
Em algumas regiões do Brasil, muitas agências não oferecem esse passeio tampouco o conhecem. E nos lugares em que esse tipo de vivência não é comercializado, recomendo entrar em contato direto com a Korubo, por exemplo. Mais fácil rápido e sem burocracias. Além disso, os interessados irão ser tratados de forma única, com total transparência e sem surpresas desagradáveis.
Por uma questão de comodidade, oportunidade de fazer acontecer, segurança e economia, além da viabilidade de transportar meus equipamentos, optei em ir de avião de São Paulo a Palmas, com escala emBrasília, inclusive porque realmente tornaram-se mais baratas as passagens aéreas para essa região.
Segundo informações do subsecretário do Turismo, Lúcio Flávio Marini Adorno, da ADTUR, mais companhias aéreas iriam operar com destino a Palmas, Estado do Tocantins.
Além do mais, depois da chegada à Capital de Tocantins, a Empresa Safari Camp Korubo seria a responsável por tudo: transporte, alojamento, alimentação e guias.
Dica: fique atento às ofertas que aparecem nos sites das Companhias Aéreas e principalmente se são Empresas idôneas e bem-estruturadas, para não passarem por um possível overbooking.
Qual foi minha primeira grande surpresa ao chegar? Um final de tarde com temperatura muito agradável, pôr–do-sol de tirar o fôlego e céu típico de local não poluído, onde mesmo sendo final de tarde, já via com total clareza a Lua apontando.
E no desembarque do Aeroporto, um integrante da equipe, Miguel, aguardava no saguão, onde de lá seguiríamos para um dos hotéis em que a empresa tem parceria, onde eu ficaria hospedado, para dia seguinte começar a desbravar a região do Parque Estadual do Jalapão.
E no desembarque do Aeroporto, um integrante da equipe, Miguel, aguardava no saguão, onde de lá seguiríamos para um dos hotéis em que a empresa tem parceria, onde eu ficaria hospedado, para dia seguinte começar a desbravar a região do Parque Estadual do Jalapão.
Esse mesmo hotel serviu de hospedagem na volta da expedição, onde se deu por encerrado os serviços da Korubo.
Ida ao Acampamento Safari Camp Korubo
Dia seguinte e em todos os outros em que lá estive, o clima mudou, alternando entre chuvas fortes e passageiras e um pouco de sol. Clima típico de lá nessa estação do Ano; a época das chuvas, porém, clima quente.
E essa mudança climática, de certa forma, acabou prejudicando o resultado das fotografias que eu desejava obter.
Após o café da manhã e Check-out no Hotel, saímos de Palmas por volta das 08h30min horas em direção ao Parque Estadual do Jalapão, seguindo pela Rodovia Estadual TO-050 altura de Porto Nacional e depois pela TO-255, rumo a Ponte Alta do Tocantins.
Seriam cerca de 300 km até o Safári Camp (Acampamento), com direito a paradas e almoço. À medida que nos distanciávamos da civilização, as paisagens do cerrado iam me envolvendo e seduzindo.
Ao mesmo tempo, celulares e qualquer tipo de comunicação iam ficando para trás junto com meus pensamentos. Uma sensação indescritível sem preocupar-me com o que estava por vir e com o que estava em minha pauta. Era como se minha alma estivesse livre de todo e qualquer apego. Obrigação sim de apenas viver o momento e entregar-me por inteiro. Creio que estabeleci um Elo com a Mãe Natureza.
A bordo de um caminhão novo e traçado (4x4), com cerca de 10 turistas, incluindo Suíços, todos iam relativamente quietos no começo da viagem por não nos conhecer ainda, mas nada que o convívio e o tempo não se encarregassem de formarmos uma amizade saudável. Afinal, iríamos viver essa aventura juntos por mais cinco dias.
Enquanto Nelson dirigia, Miguel nos acompanhava e mostrava detalhes da região, explicando sua formação e para onde estávamos indo. E a união foi-se concretizando e fortalecendo.
No veículo, confortável, diga-se de passagem, água gelada e potável à vontade e petiscos para ser adquirido, se desejarem. Acho importante frisar isso devido a minha experiência em viagens anteriores. Em alguns outros lugares, que não cito por questão de ética, cheguei a pagar “preço de ouro” para ter água, quando encontrava.
Em Ponte Alta do Tocantins, cidade de 7000 habitantes, segundo censo do IBGE, finalmente paramos em um local simples, agradável e muito tranqüilo para um delicioso almoço caseiro. Ao mesmo tempo descansávamos e esticávamos as pernas.
Dica: Se for fumante, habitue-se a ter em mãos um cinzero portátil. Além de não poluir o ambiente intacto de lá, exerça sua ação de preservar a Natureza. E convenhamos: bate um peso na consciência de pensar em jogar algo no chão.
Cidade pequena e acolhedora, de pessoas simples no sentido de “status”, e grandes, como Humanos, eu percebi que era extremamente fácil fazer amigos. Isso é algo que em minha opinião, não tem preço.
A seguir, voltamos ao nosso veículo rumo a Serra Geral, caminho para o Parque Estadual do Jalapão. Breve parada para começar a ver toda aquela riqueza muito de perto e sentir a força invisível da Natureza.
Abaixo da estrada de terra que percorríamos, cerca de 20 km adiante em sentido a Mateiros, minha primeira grande surpresa: o Canyon de Suçuapara. Escondido através de uma trilha embrenhada em meio a uma vegetação baixa, com 15 metros de profundidade e cerca de 60 metros de comprimento, mostrava uma beleza admirável.
Foi preciso descermos meio a essa vegetação para logo ouvir o barulho das águas e sentir o cheio da mata. Na pequena e curta trilha, sementes de uma planta que dá origem ao perfume Almíscar.
Já lá embaixo, pés nas águas rasas e convidativas para caminhar sobre as mesmas, ao mesmo tempo em que apreciavam toda aquela exuberância. Águas que escoavam por fendas entre as rochas, criando seus próprios caminhos e desviando de obstáculos, gotejando entre as pedras ou caindo através dos gigantes cipós que lá havia.
“Águas desviando de obstáculos e criando seus próprios caminhos”.
Eis a meu ver, quando nos permitimos sermos nós mesmos e quebrando alguns paradigmas, mais um aprendizado que a natureza nos proporciona e respostas para muitas de nossas perguntas, soluções para inúmeros contratempos, ousadia para momentos temerosos, alegria quando perdermos o encanto e sensatez quando incautos .
Para se ter uma vaga idéia da beleza do local, uma das fotos foi publicada pela Conceituada Revista National Geografic.
Um lugar que nunca iria imaginar que lá existia, ao meio do “nada”, muito menos sob nossos pés. Eis mais uma surpresa ao ver como a Mãe Terra foi generosa com esse local. Ao mesmo tempo em que fazia Ecoturismo, ganhava experiência e Vivia a Vida, me deslumbrado com tudo aquilo e vivenciando sensações, longe de tudo e de todos.
Talvez a grande magia desse lugar intacto fosse o fato de que é pouco explorado. Quando o faz, como essa Equipe e seus turistas, agem de modo totalmente consciente. Afinal, grandes são os “pequenos” gestos.
Alguns integrantes aventuraram-se nessas fendas das rochas para sentir as águas que escoavam com força bruta e enquanto isso, eu cada vez mais admirado com o local, fotografava.
Por ser um ambiente um pouco escuro, úmido e com muitos respingos de águas, foi necessário tomar alguns cuidados para não molhar as lentes, mas mesmo assim algumas fotos foram “prejudicadas”. E também era só uma parada rápida para conhecermos esse local; o Canyon da Sussuapara (ou Suçuapara).
De lá, voltamos à estrada rumo ao acampamento, onde fomos interceptados por outros integrantes da equipe para seguirmos juntos. Aproveitamos o momento para um lanche rápido junto ao cerrado e a árida estrada de areia com terra vermelha, sendo que por volta das 18h00min horas chegamos ao Acampamento do Safári Camp.
Em todos os locais que estive dentro do Parque Estadual do Jalapão, não havia sequer algum tipo de sujeira. Nem papel, bitucas de cigarros ou restos de alimentos. Portanto, se for visitar a região ou outro lugar qualquer, mantenha o hábito de apanhar seu lixo e não poluir o ambiente.
O Safári Camp Korubo – Acomodações e estrutura
Um excelente exemplo de Refúgio à beira-rio, interagindo com a natureza de uma maneira consciente e saudável.
Engana-se quem imagina que íamos ficar dias em barracas comuns, daquelas usadas em Camping’s, abafadas e que poderíamos ter infiltrações de águas de chuvas vindas de cima ou por debaixo.
São modelos de tendas baseadas nas que se usam na África, construídas sobre pequenos platôs que dão a altura ideal para não infiltrar água de chuva e adentrar em nosso espaço, possuindo camas, colchões, travesseiros (se necessitar de mais, peça-os), cobertor, janelas para arejar o ambiente, e dentro delas, ao fundo, banheiro com vaso e lavado.
São várias cabanas, seguindo os mesmos moldes em uma área extensa e limpa. Detrás de cada uma, há varais para estender roupas, se necessário.
São várias cabanas, seguindo os mesmos moldes em uma área extensa e limpa. Detrás de cada uma, há varais para estender roupas, se necessário.
Tudo muito bem organizado, limpo e roupa de cama macia e cheirosa. A luz, que funciona somente de noite, é de diodo, que embora fraca, mostra-se suficiente para enxergarmos nossas coisas e acomodações. Afinal, para que luz artificial forte se havia a luz natural promovida pelo brilho das Estrelas e Lua?
A eletricidade de lá é gerada por placas solares e geradores. Mais ao fundo das barracas, em recintos separados para ambos os sexos, existe o local de tomar banho, onde sua água além de ser pura, é aquecida através da energia solar acumulada.
Mas não se apegue muito a isso: você irá passar praticamente o dia todo explorando o Parque, portanto, voltará apenas para se alimentar, tomar seu banho e recarregar suas baterias (tanto das Câmeras quanto as suas!)
Mulheres: esqueçam secadores!Desapeguem de suas progressivas e ignorem suas luzes e chapinhas! Seus cabelos ficarão sempre úmidos devido ao entra e sai de rios, cachoeiras e lagos de águas puras e sem cloro. Portanto, ficarão naturalmente macios.
À frente das barracas, cerca de 30 metros de distância, tínhamos o refeitório beirando o rio, com sua enorme mesa e bancos, onde nos deliciávamos com a refeição preparada por Nelson. Sim, o mesmo Nelson que nos conduziu até lá. Motorista e cozinheiro, esse simpático Paraense quem cuidou dessa parte durante toda a nossa estadia.
Ao lado, o redário, onde poderíamos esticar nossos corpos quando quiséssemos, ou aproveitar para descansar após nossas caminhadas.
Todas as instalações, como tendas, refeitório, redário, possuem telas para que os mosquitos e borrachudos não estragassem nosso passeio.
Local de extrema limpeza, a primeira coisa que fiz foi tirar meus calçados e sentir aquela areia livre de sujeiras, pedras, galhos ou objetos que por ventura pudessem ferir os pés. Eu queria sentir em total plenitude a energia do local. E consegui!
Curiosidade: parte da água é usada, onde passa por processo de última geração, sendo reutilizada para irrigação de plantas e limpeza da cozinha.
Miguel, um de nossos guias, aquele que nos acompanhou em toda nossa caminhada até o Safári Camp, encarregou-se de mostrar-nos o local.
Ao chegarmos, uma caipirinha foi oferecida como boas-vindas. Apesar de eu não beber, foi prazeroso para relaxar e apreciar o local, suas instalações, a beleza do rio, o barulho das águas e pássaros e o cheiro de natureza intacta. Mudanças de ares sempre são essenciais para renovarmos as energias e trocarmos experiências de vida.
Águas essas, do Rio Novo, considerada uma das últimas potáveis do Planeta. Lógico que a vontade e curiosidade falaram mais alto e mergulhei nesse Rio de nas águas cristalinas, enquanto ao mesmo tempo, eu esperava o melhor momento para fotografar a beleza do céu que refletia suas nuvens nas águas.
A tentação de experimentar dessa água do Rio Novo foi mais forte e cedi, bebendo-a com gosto, como faziam nossos pais e avôs nos bons e velhos tempos. Afinal, a região é rica nesse aspecto e não perderia essa oportunidade.
Os que não quiseram entrar no Rio Novo quando chegamos, foram devorados pelos insetos. Fiquei admirado o porquê eu não havia sido picado, pois nem repelente usei durante os primeiros dias.
A única e plausível explicação que achei, apesar de opiniões diversas e divergentes, seria que meu organismo por conta da imunidade e uso de Complexo Polivitamínico B há meses, exalava algum odor que espantava os mesmos ou, em outra hipótese, eu mesmo picado não sentia as coceiras, desconhecendo o motivo então.
Depois de alguns dias lá, sem tomar qualquer tipo de vitaminas, daí sim, tive que usar um pouco de repelente.
Depois de alguns dias lá, sem tomar qualquer tipo de vitaminas, daí sim, tive que usar um pouco de repelente.
Após isso, captei mais imagens do entardecer e fomos jantar. Conversamos um pouco, nos conhecemos melhor e fomos descansar, pois dia seguinte teríamos muitas coisas para serem vividas.
Deixei as baterias das máquinas com nosso guia para serem carregadas de noite e pegá-las de manhã, quando iniciaríamos as atividades. Isso se tornou algo comum e necessário em todos os dias.
Dica: não se esquecer de carregar baterias de suas câmeras fotográficas, sempre!
O 2º Dia no Safári Camp
Dunas e Canoagem
Confesso que já nem sabia, tampouco me importava, que dia era e que horas seriam, pois realmente me entreguei ao lugar. Para que eu me preocuparia com isso se estava isolado de tudo, sem comunicação ou qualquer tipo de informação e vivenciando algo comigo mesmo?
Confesso que já nem sabia, tampouco me importava, que dia era e que horas seriam, pois realmente me entreguei ao lugar. Para que eu me preocuparia com isso se estava isolado de tudo, sem comunicação ou qualquer tipo de informação e vivenciando algo comigo mesmo?
Logo cedo após o café fomos à beira do Rio Novo (o acampamento está às margens do mesmo), para a prática da canoagem, onde desceríamos o rio, ora remando, ora sendo levados pela correnteza, podendo ver e interagir junto ao local, além de praticar um esporte saudável.
Manoel, gerente do local, explicou o que iríamos fazer e como remar. Outros integrantes da Equipe Korubo, auxiliavam-nos, colocando nossos coletes e capacetes.
Eu como fotógrafo, seguiria junto a ele, onde mais a frente do rio, faria tomada de fotos dos turistas que comigo foram.
E mesmo em épocas de chuvas, onde o céu estava um pouco nublado, a temperatura oscilava na casa dos 30º C, sendo absolutamente viável a prática da canoagem.
À medida que descíamos o rio, deslumbrávamos com as paisagens.
Eu como fotógrafo, seguiria junto a ele, onde mais a frente do rio, faria tomada de fotos dos turistas que comigo foram.
E mesmo em épocas de chuvas, onde o céu estava um pouco nublado, a temperatura oscilava na casa dos 30º C, sendo absolutamente viável a prática da canoagem.
À medida que descíamos o rio, deslumbrávamos com as paisagens.
Por questão de praticidade e segurança, optei em usar a câmera compacta, mesmo tendo recursos limitados. Quanto às câmeras dos outros turistas, para que não fossem molhadas ou caíssem na água, foram embaladas e transportadas com total segurança por um dos integrantes da equipe até um local de parada.
Remamos cerca de 1 hora e meia, em um percurso aproximado de 5 km, parando duas vezes para aguardar o resto dos turistas e ver muito de perto a vegetação e pássaros. Na época da seca, bancos de areia se formam nesse mesmo Rio, o que facilita ainda mais sairmos dos botes para olhar ou dar um pequeno mergulho em suas águas transparentes.
Lá na frente aonde a correnteza se tornava mais forte, fomos orientados a permanecer-mos sempre juntos. A todo instante a Equipe dava suporte tanto aos que iam à frente, como em meu caso, quanto aos que acompanhavam os turistas. E sempre um integrante da Korubo ficava por último, para observar melhor e dar mais apoio ainda. Segurança total. Excelente!
Em um determinado trecho, paramos todos à margem do Rio Novo, descansamos um pouco, mergulhando no mesmo para aliviar o cansaço, sentindo o prazer de liberdade e tivemos novas instruções. Iríamos passar por uma área de correnteza forte com uma pequena queda d’água.
Para isso, teríamos que transpor o rio para a margem esquerda e após essa queda, eu e Manoel iríamos parar, para então os turistas descessem um por vez. Só assim eu poderia obter fotos daquele momento. E mesmo com o clima quente e nuvens carregadas, registrei esses momentos.
Daí em diante, só aventura. Um a um, estando os turistas em duplas ou a sós, desceram. Alguns caíram nas águas, outros conseguiram passar. Dependia muito de onde se posicionasse os botes e da correnteza no momento.
Mais adiante, esse mesmo Rio Novo divide-se em formato de ferradura, formando duas imponentes quedas d’água conhecida como a Cachoeira da Velha, com 100 metros de extensão e 25 metros de altura. Mesmo na estação de seca despeja grande volume de água.
Após esse momento todos pararam em local estabelecido, onde mais outros guias nos aguardavam. Recolheram os botes, os remos e capacetes e os ajudamos a transportar ao veículo. Feito isso, voltamos ao acampamento para nosso primeiro almoço no local.
Muitas variedades de comida, desde o tradicional Arroz com Feijão, acompanhadas de carnes e frango, até saladas e massas, como Nhoque. Para “ajudar” na digestão, excelentes sobremesas nos garantiam mais energia e uns quilinhos a mais que com certeza, iríamos perder nas caminhadas. Essa qualidade da refeição, assim como quantidade, sempre foi uma constante e que também eu não poderia deixar de citar e elogiar.
De tarde – As Dunas
Ah, as Dunas do Jalapão... Finalmente!
Após o almoço, um breve descanso e finalmente iríamos às Dunas, por volta das 15h30min. E meu desejo de vê-las de perto e estar sobre suas areias, olhando para um horizonte infinito de cores, rodeado de pura energia, seria concretizado.
Indaguei o porquê não irmos mais cedo. A resposta: Simplesmente porque o espetáculo de mudanças de cores das areias e pôr-do-sol começaria sempre no final da tarde e iríamos ficar até anoitecer.
E valeu a pena esperar.
E valeu a pena esperar.
As dunas do Jalapão estão em constante movimento, guiadas pelos ventos. Sua origem se deve a ação de erosão na Serra do Espírito Santo (ventos e chuvas) e sua formação arenosa.
Aos pés da Serra do Espírito Santo, cerca de 20 km do acampamento, cercadas por infinitos chapadões, fomos de caminhão até a entrada que levaria a ela e prosseguimos a pé, pois se trata de área particular.
Percorri 5 minutos de caminhada e assim que desviei de arbustos nos caminhos de areia, avistei uma enorme e majestosa parede de areia de coloração cobre e vi o espetáculo que a Natureza havia preparado.
Percorri 5 minutos de caminhada e assim que desviei de arbustos nos caminhos de areia, avistei uma enorme e majestosa parede de areia de coloração cobre e vi o espetáculo que a Natureza havia preparado.
Diante daquele cenário, literalmente parei! Fiquei estagnado com tal visão. Confesso que não conseguia concentração para fotografar. Estava literalmente hipnotizado diante do que via.
Nunca vi nada igual. Mesmo nos meus tempos de Revista, onde abordávamos muito o Rally dos Sertões, ver as Dunas do Jalapão em fotografias e ouvir falar delas, é uma coisa. Estar lá, isolado de tudo e sobre todas aquelas enormes formações de areias aos seus pés, é outra coisa muito diferente e melhor. Não cabem quaisquer adjetivos para tal beleza e sensação. Indescritível!
Aos pés dessa imensa parede de areia, corria um riacho de águas transparentes, proporcionando um cenário que somente Ele poderia nos dar. Mais parecia uma montagem de filmes de Hollywood com ajuda de efeitos visuais. Mas não! Era tudo natural.
Dunas que chegam a 40 metros de altura e foram formadas há poucos anos, devido à ação da natureza. Ano após ano, essa área de areia cresce e segundo informações, em 2011 estima-se uma extensão de 8 km de comprimento por 2,5 km de largura.
Enquanto eu ficava na dúvida se fotografava ou me contemplava com aquele cenário, os turistas perguntavam ao nosso guia Miguel como iríamos subir. Após breve risada, ele respondeu que a subida seria por ali mesmo.
Subimos cerca de 40 metros ou mais, com uma inclinação mínima de 50º, calculo. No topo dela, “A Miragem”: areias de quartzo de coloração dourada, córregos de águas puras e transparentes, onde eu avistava o Pico da Serra do Espírito Santo contrastando com o azul do céu.
Uma verdadeira obra de arte que faziam um jogo de luzes ao meu olhar, enquanto o sol ia mudando sua posição no intenso azul do céu. Um espetáculo único.
Uma verdadeira obra de arte que faziam um jogo de luzes ao meu olhar, enquanto o sol ia mudando sua posição no intenso azul do céu. Um espetáculo único.
Sentei nas areias alaranjadas enquanto as águas cristalinas do riacho molhavam meus pés. Fechei os olhos e respirei tudo aquilo. Mansidão no peito e tamanho respeito com a grandeza dessa natureza. Impossível descrever o que eu sentia.
E veio a pergunta que eu fazia a mim mesmo: como registrar, fotografar na mais absoluta exatidão, tal formação? O pensamento se perdeu diante daquele deserto e aproveitei ao máximo aquele momento.
Andamos em grupos separados, pois cada qual estava tendo seu próprio momento, seguindo o caminho de nosso guia. Mas observei que bem lá trás, na intenção de não deixar nenhum turista se perder e prestar auxilio se necessário, vinha nosso outro guia Junior, que também era o nosso motorista a partir do momento que chegamos ao Safári Camp.
E foi naqueles enormes bancos de areia que usei pela primeira vez (e muito pouco) a Câmera Profissional. Até então, por praticidade de transportar e facilidade de uso, sempre estive com uma boa câmera compacta. Algo que até o final da expedição foi uma constante.E fiz auto-retratos para registrar alguns momentos, apoiando a Câmera e usando Timer.
Na imensidão daquele deserto, facilmente não avistávamos mais o grupo, devido à presença e grandeza das Dunas (inúmeras delas) em nossa frente. Era preciso seguir os passos deixados na areia úmida, nossos instintos e sentir a energia que subia pela sola de nossos pés.
Foi como se regressasse ao berço da Mãe Natureza e senti então, como se estivesse no Ventre do Universo. Acolhido, amparado, energizado.
Ele, a Natureza, ou seja lá o que você tem como verdade, só nos dá. Compete a nós seres Humanos, saber tratá-la e retribuir em forma de amor, carinho e conservação, ainda que por “pequenas atitudes” .
Ao cair da tarde, começo da noite, foi perceptível a presença dos ventos mais fortes. Daí, voltamos ao acampamento. Todos extasiados, deslumbrados com o que viram e cada qual, interpretando e sentindo ao seu modo.
Chegando ao acampamento, um banho e logo tratei de arquivar as fotos em uma mídia, pois já tinha bastante material rico e não podia perder isso por um descuido. Aproveitei e deixei baterias carregando. Após isso, o jantar.
Naquela noite, tempestades com relâmpagos anunciavam a chegada de mais chuvas. E como disse, chuvas essas que são previsíveis e não atrapalham em nada nosso passeio, aventura, experiência.
Brincando com câmera compacta, sem apoio algum, na frente de minha tenda, esperava um momento único de registrar um relâmpago. Tentei algumas vezes, mas como disse, é algo muito rápido e sem equipamento adequado, ainda mais sendo noite, é difícil.
Mas após algumas tentativas, enquanto relaxava do passeio e esperava o sono apontar para poder me recolher, consegui algumas fotos por brincadeira apenas.
Mas após algumas tentativas, enquanto relaxava do passeio e esperava o sono apontar para poder me recolher, consegui algumas fotos por brincadeira apenas.
O 3º Dia no Safári Camp
Cachoeira da Formiga e Poço do Fervedouro.
Acordando sempre por volta do mesmo horário, após o esplendido café da manhã, peguei as baterias de minhas câmeras e fomos conhecer um local inusitado para mim, até então. Como disse anteriormente, não me prendi a roteiros à medida que ficava por lá. Desliguei-me de tudo e estava em sintonia comigo mesmo.
Saindo por volta das 08 horas da manhã, nosso roteiro foi alterado devido à mudança climática. Primeiro fomos a Cachoeira da Formiga, mesmo debaixo de chuva fraca. Porém, em nenhum momento em que estive no Parque Estadual do Jalapão e Acampamento da Korubo, assim como em outros passeios, necessitei de agasalhos. O clima era quente e convidativo a aproveitar ao máximo todos os atrativos. Em torno de 30º C.
Cachoeira da Formiga e Poço do Fervedouro, locais a serem visitados naquele dia, estão a cerca de 70 km do Acampamento do Safári Camp, no Município de Mateiros.
Estando lá, o grupo observou bem o local e timidamente foram entrando na Cachoeira da Formiga. Uma vez lá, o difícil era querer sair. Uma verdadeira sessão de hidromassagem natural era proporcionada pela correnteza das águas.
Famosa pelas águas cristalinas em tons de verde, esmeralda e azul, realçando com o fundo de areia branca, basta abrir os olhos debaixo da água e ver os peixinhos que por lá habitam, formando uma espécie de aquário natural.
Digamos que sai de lá, revigorado e mais uma vez, impressionado com a região toda, cheio de extremos, indo de um deserto a poços e quedas de águas límpidas.
Ficamos cerca de 1 hora por lá nos divertindo muito e então fomos à direção ao Poço do Fervedouro, que ficava próximo dali.
Eis então, outra surpresa que mais parecia ser uma “outra Miragem”: um lindo lago com cerca de 6 metros de diâmetro, de águas límpidas, mornas e cercadas de bananeiras da espécie marmelo, mais parecendo um Oásis em meio à mata.
No fundo dele, areia branca e um convite a entrar ou simplesmente obter fotos lindas, devido ao contraste da paisagem e a transparência da água, onde os reflexos das folhas destacavam-se sobre o lago.
No fundo dele, areia branca e um convite a entrar ou simplesmente obter fotos lindas, devido ao contraste da paisagem e a transparência da água, onde os reflexos das folhas destacavam-se sobre o lago.
Podendo entrar somente seis pessoas por vez e sendo também uma propriedade particular, eis que nosso guia queria saber quem seria o primeiro a entrar e ter uma surpresa. Silêncio total entre o grupo, pois falando desse modo, ainda que confiássemos muito nele, não sabia o que nos esperava.
Como eu estava lá para vivenciar cada momento, fui o primeiro a entrar sem pestanejar. Ao mesmo tempo em que timidamente o sol parecia querer apontar, segui as instruções, onde ele dizia para ir caminhando dentro do lago (conseguia ver meus pés de tão transparente que as águas eram), e lá na frente, cerca de uns 3 metros adiante, a surpresa.
E o que seria essa surpresa?
Caminhei em passos largos, rápido, conforme ele disse e eis que afundei repentinamente. Ao mesmo tempo, em frações de segundos, submergi com tal velocidade que acabei não entendendo a princípio. Após tentar mergulhar mais fundo naquele pedaço, notei que era impossível afundar.
Daí a explicação: a nascente daquele poço é de tamanha força que é impossível chegar o fundo da mesma e tampouco afundar. É como se estivéssemos no Mar Morto, porém, de água morna e doce.
Daí a explicação: a nascente daquele poço é de tamanha força que é impossível chegar o fundo da mesma e tampouco afundar. É como se estivéssemos no Mar Morto, porém, de água morna e doce.
Fenômeno conhecido como ressurgência. Uma nascente subterrânea impede que as pessoas afundem, mesmo que queiram.
O único modo que encontrei de permanecer imóvel dentro do Poço do Fervedouro foi ficar sobre a nascente ou outro local qualquer, movimentando as pernas como se estivesse pedalando. Daí, o equilíbrio era estabelecido e poderia ficar apreciando ao redor, à medida que as borbulhas das nascentes associadas à temperatura da água provocavam novamente uma massagem relaxante.
Em questão de poucos minutos, ao voltar para buscar minha Câmera, me deparei com uma criança de aparentava seus oito anos e que nos observava. Conversando com ela, fiquei sabendo mais da vida dos habitantes de lá, como iam estudar e coisas assim.
Percebi que ela estava lá tomando conta do local, pois se trata de propriedade particular, onde temos que pagar uma pequena taxa se optarmos ir por conta própria. Mas como estávamos em uma expedição acompanhados pela Korubo, tudo isso já estava incluso.
Percebi que ela estava lá tomando conta do local, pois se trata de propriedade particular, onde temos que pagar uma pequena taxa se optarmos ir por conta própria. Mas como estávamos em uma expedição acompanhados pela Korubo, tudo isso já estava incluso.
E ao voltar ao lago, nesse pouco tempo, o sol tinha aparecido novamente, proporcionando outras imagens com mais vida e beleza. Creio que ficamos cerca de uma hora nesse local.
De lá, muito próximo, fomos ao Fervedouro do Soninho, outro poço com as mesmas características: águas puras, transparentes e mornas. Exatamente como o poço anterior, é um lago maior onde acontece o fenômeno da ressurgência.
Experimentei saltar de um tronco de árvore caído que por lá havia e o resultado foi o mesmo: emergi com a mesma força que mergulhei.
Confesso que nesse lago pouco fiquei afinal já tinha sentido a sensação única no poço anterior. Além disso, ou ficávamos dentro do lago ou fora e distante dele, pois os insetos mais pareciam estar fazendo uma transfusão de sangue.
Confesso que nesse lago pouco fiquei afinal já tinha sentido a sensação única no poço anterior. Além disso, ou ficávamos dentro do lago ou fora e distante dele, pois os insetos mais pareciam estar fazendo uma transfusão de sangue.
Lá mesmo, no Fervedouro do Soninho, em uma cabana bem ao estilo da região, coberta por folhagem, construída com alvenaria e madeira da região, almoçamos. E veio na hora certa, pois caminhar e nadar, ainda mais com aquela massagem terapêutica natural na Cachoeira da Formiga, foi providencial para dar aquela sensação de leve sono.
Após isso, fomos a Mateiros, outra cidade nas redondezas do Parque, para que víssemos artesanato feito do Capim Dourado, bebidas da região e muito mais.
É em Mateiros que fica localizada a maior parte da região Ecoturística do Jalapão, sendo que o Parque Estadual do Jalapão fica integralmente localizado no município. Em Mateiros também se encontra localizada a Vila Mumbuca, onde se produz artesanato feito com capim dourado.
É em Mateiros que fica localizada a maior parte da região Ecoturística do Jalapão, sendo que o Parque Estadual do Jalapão fica integralmente localizado no município. Em Mateiros também se encontra localizada a Vila Mumbuca, onde se produz artesanato feito com capim dourado.
E por essas estradas, avistei placas indicando Quilombolas. Senti enorme vontade de estar lá e interagir com o local, mas não estava em nosso roteiro.
Quilombolas é designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos.
Fonte: Wikipédia
Fonte: Wikipédia
Lógico que eu consumista declarado de café, fui logo atrás de um. Miguel, nosso guia, nos levou a uma conhecida dele, uma senhora de nome Dona Rosa, onde tomamos nossos cafés e “proseamos” um pouco sobre toda aquela região.
Pequena no número de habitantes, mas grande em solidariedade, é notório o crescimento e investimento feito. Trata-se de uma cidade com cerca de 2000 habitantes, mas de com uma renda surpreendente para o tamanho da mesma, segundo informações.
Praça sendo refeita, algumas ruas já asfaltadas e outras com projetos para serem cumpridos, projetam uma perspectiva de vida muito boa para os que vêm de fora e estabelecem-se por lá. Vale a pena lembrar desse nome: Mateiros.
E grande pela sua hospitalidade. Quer mais?
Capim dourado.
Muito valorizado no exterior, mas pouco difundido e reconhecido no Brasil.
A parte de artesanato concentrava alguns poucos Artesãos e produtos, por conta de não ser a melhor época do artesanato, devido à colheita do Capim-dourado ocorrer somente durante dois meses no ano: de Setembro a Novembro.
Há uma série de regras e Leis para garantir o extrativismo do Capim-dourado assim como diretamente, garantir sustentabilidade dos Artesãos que trabalham com esse produto. Infelizmente, nem todos os artesões são filiados a Associações, o que por conseqüência, não estabelecem um preço base e tampouco conseguem exportar por não poder emitir nota-fiscal.
Compete ao Governo interceder e fazer valer seu papel de resolver essa questão em benefício não só do Estado, mas da população que disso sobrevive à duras penas.
Muito valorizado no exterior, mas pouco difundido e reconhecido no Brasil.
A parte de artesanato concentrava alguns poucos Artesãos e produtos, por conta de não ser a melhor época do artesanato, devido à colheita do Capim-dourado ocorrer somente durante dois meses no ano: de Setembro a Novembro.
Há uma série de regras e Leis para garantir o extrativismo do Capim-dourado assim como diretamente, garantir sustentabilidade dos Artesãos que trabalham com esse produto. Infelizmente, nem todos os artesões são filiados a Associações, o que por conseqüência, não estabelecem um preço base e tampouco conseguem exportar por não poder emitir nota-fiscal.
Compete ao Governo interceder e fazer valer seu papel de resolver essa questão em benefício não só do Estado, mas da população que disso sobrevive à duras penas.
Curiosidade: A comercialização das peças também se tornou lucrativo negócio para atravessadores, que compram as peças diretamente de artesãs ou de Associações locais a preços módicos (e muitas vezes fiado) e revendem a lojistas ou em lojas próprias nas capitais brasileiras a preços exorbitantes que chegam a atingir 25 vezes o preço de compra. De fato, este artesanato pode valer mais do que ouro para quem o comercializa.
Fonte: Isabel Belloni Schmidt & Isabel B. Figueiredo
Projeto Conservação e Manejo de Capim dourado no Jalapão
Parceria Ibama & PEQUI - Pesquisa e Conservação do Cerrado
Fonte: Isabel Belloni Schmidt & Isabel B. Figueiredo
Projeto Conservação e Manejo de Capim dourado no Jalapão
Parceria Ibama & PEQUI - Pesquisa e Conservação do Cerrado
Entardecendo, ao mesmo tempo em que descansava a bordo do veículo, retornando ao acampamento, meus pensamentos se dispersavam nas paisagens que avistava. Estradas de terra vermelha ou asfalto junto àquele cerrado, a única companhia era a vegetação, o céu, as nuvens e aquela chuva que alimentava a alma. Sentia um cansaço gostoso.
Apenas um cansaço físico junto com uma enorme felicidade e satisfação.
Lembranças perdidas que ia resgatando à medida que vivenciava tudo aquilo. A solidão do lugar, a vivência comigo mesmo, os lagos, a dunas, o próprio acampamento. Tudo era um momento único que fazia com que eu aprofundasse cada vez mais em meu ser. Minha alma alada que seguia ou traçava o rumo das estradas da vida, tomou caminhos e proporcionou aprendizados que só eu sei...
Lembranças perdidas que ia resgatando à medida que vivenciava tudo aquilo. A solidão do lugar, a vivência comigo mesmo, os lagos, a dunas, o próprio acampamento. Tudo era um momento único que fazia com que eu aprofundasse cada vez mais em meu ser. Minha alma alada que seguia ou traçava o rumo das estradas da vida, tomou caminhos e proporcionou aprendizados que só eu sei...
Já no acampamento, os mesmos procedimentos de outros dias. Sabíamos que dia seguinte seria explorar a Serra do Espírito Santo e para isso teríamos que madrugar.
E por volta das 04h30min do dia seguinte, o penúltimo dessa expedição, já estava pronto para o passeio.
E por volta das 04h30min do dia seguinte, o penúltimo dessa expedição, já estava pronto para o passeio.
Serra do Espírito Santo e Mirante
Comigo, meus equipamentos que sempre os carregava e muita vontade de ver mais e mais.
Próximo ao acampamento, apenas a 28 quilômetros de distância por estradas formadas pelas pessoas da região, finalmente chegamos a Serra do Espírito Santo. Lá, uma trilha que nos levaria ao Mirante, onde poderíamos avistar toda a região e entender como se formaram aquelas Dunas que me encantaram.
Mas para isso seria necessário caminhar por subidas íngremes, trilhadas pelos próprios funcionários da Korubo, pois a outra trilha, em área particular, estava fechada.
Próximo ao acampamento, apenas a 28 quilômetros de distância por estradas formadas pelas pessoas da região, finalmente chegamos a Serra do Espírito Santo. Lá, uma trilha que nos levaria ao Mirante, onde poderíamos avistar toda a região e entender como se formaram aquelas Dunas que me encantaram.
Mas para isso seria necessário caminhar por subidas íngremes, trilhadas pelos próprios funcionários da Korubo, pois a outra trilha, em área particular, estava fechada.
Seriam cerca de 900 metros de caminhada para atingirmos uma altitude de 700 metros.
Em medida linear, pelo que percebi lá, calculo uma inclinação de aproximadamente 45º ou mais.
Particularmente eu considerei um trekking de nível médio, devido à dificuldade dos obstáculos na trilha e o esforço feito. Também o que chamou a atenção, foi a fato de subirmos a uma altitude dessas em pouco espaço de tempo (cerca de 50 minutos) e caminhada (900 metros), o que não só em meu caso, mas de outros que comigo foram, causou certa fadiga.
Em medida linear, pelo que percebi lá, calculo uma inclinação de aproximadamente 45º ou mais.
Particularmente eu considerei um trekking de nível médio, devido à dificuldade dos obstáculos na trilha e o esforço feito. Também o que chamou a atenção, foi a fato de subirmos a uma altitude dessas em pouco espaço de tempo (cerca de 50 minutos) e caminhada (900 metros), o que não só em meu caso, mas de outros que comigo foram, causou certa fadiga.
Dica: Esse trecho não é recomendado para pessoas com problemas cardíacos.
Estabeleça o seu próprio ritmo ao subir e descer. Não aconselho a se esforçar além do que pode na intenção de chegar primeiro ou acompanhar o grupo. Eles, os guias, já estão acostumados e tem todo um preparo para esperar e acompanhar os que ficam para trás.
Estabeleça o seu próprio ritmo ao subir e descer. Não aconselho a se esforçar além do que pode na intenção de chegar primeiro ou acompanhar o grupo. Eles, os guias, já estão acostumados e tem todo um preparo para esperar e acompanhar os que ficam para trás.
Segundo eles, houve raros casos de pessoas que chegaram a ter convulsões ou perder os sentidos ao chegar ao cume.
Em grupo, subimos a estreita e inclinada trilha por entre seus arbustos e obstáculos que teríamos que superar. Algumas pedras no caminho, mas com muita força e determinação, motivado por uma energia interior, acredito que transcendi tudo isso para ter um momento de relaxar e estar em contato direto com a natureza e comigo mesmo.
À medida que avançava, olhava para o alto e para baixo e me perguntava se valeria tal esforço. Insisti!
À medida que avançava, olhava para o alto e para baixo e me perguntava se valeria tal esforço. Insisti!
A Serra do Espírito Santo é considerada o cartão postal da região. No cume dela, após uma caminhada de 3 km em área plana, chegamos ao Mirante, onde é possível se ter uma visão privilegiada de toda a região, sendo ideal para apreciar as paisagens e horizontes do Jalapão. Devido sua formação arenosa e ao processo de erosão (chuvas e ventos), aos seus pés formaram-se aquela enorme extensão de areia cobrindo a vegetação local, formando as Dunas.
Chegando ao topo, recuperando nossos fôlegos, logo foi oferecida uma espécie de energético natural. Descansamos um pouco, alonguei meus músculos para então prosseguir rumo ao ponto a ser alcançado. O Mirante.
E valeu a pena toda minha persistência. No alto dela, em uma área plana e cheia de vegetação baixa, observava seus arbustos inclinados pela força provocada pelo vento, onde havia muitas espécies variadas de plantas da região e uma trilha que iria seguir para chegar ao Mirante.
E no alto da Serra do Espírito Santo, a caminhada até o Mirante foi tranqüila e sem desgaste. Acredito que o fato de estar sem pressa, apreciando tudo aquilo e constantemente conversando com cada um dos turistas, foi um grande estímulo nesse trecho. E quando percebi, já estava lá vendo o horizonte do Jalapão.
Meus olhos presenciaram e registraram momentos únicos. Uma beleza imensurável ao avistar toda aquela região e sentia-me uma gota em um oceano diante de toda aquela profunda riqueza. Um paradoxo: ao mesmo tempo, agradecia por ter seguido minha intuição, ir aos meus limites e ser recompensado e abençoado por estar ali.
Ainda no mesmo local, fiquei sabendo que voltando ao ponto de partida no cume e caminhando mais 500 metros, poderíamos ver outro Mirante. Lógico que fui uns dos primeiros a pedir para nos levar, afinal, depois de tanto esforço queria ver outros ângulos do mesmo horizonte exuberante. Voltamos pela mesma trilha e avançamos em outra direção.
Noutro ponto da mesma Serra, nova visão e prazer redobrado e recompensado mais ainda de estar lá. Sinceramente, invejei os pássaros que podem voar.
Noutro ponto da mesma Serra, nova visão e prazer redobrado e recompensado mais ainda de estar lá. Sinceramente, invejei os pássaros que podem voar.
Aos pés da enorme formação, avistava as Dunas do Jalapão que eram muito pequenas diante da distância e altura que eu estava. Chapadões que mais pareciam pinturas faziam parte daquela “Obra”. Até o veículo que nos transportava, era um ponto muito pequeno que precisava ser visto com muita atenção para não passar despercebido. Respirei aquele ar puro, abri os braços e sentia o vento alimentando minha alma ao mesmo tempo em que acariciava meu rosto.
Estavam sacramentadas todas as sensações e experiências que tive nesse local.
E após tudo isso, de volta ao trecho que nos levaria de volta ao pé da Serra. Descida árdua, fui com muito cuidado, desviando de obstáculos e por muitas vezes apoiando as mãos para não escorregar. Calçados apropriados foram bem empregados nesses trechos.
Já lá embaixo, foi oferecido doce de amendoim para recuperarmos um pouco de todo desgaste e muita água para hidratar o corpo.
Dicas: use calçado apropriado, de preferência. Considero importante ir se hidratando ao longo da caminhada. Pare e respire se necessário for e estabeleça o seu próprio ritmo.
Voltando ao Acampamento
Lá pelas tantas, de volta ao nosso acampamento, fui direto mergulhar nas águas do Rio Novo para depois almoçar. E segundo o roteiro, teríamos a tarde livre para andarmos pelos arredores do Safári Camp ou simplesmente não fazer nada. Aproveitei a ocasião para descarregar as fotografias e recarregar as baterias. O cansaço gratificante de ter levantado muito cedo e feito todo esse esforço foi recomposto quando fui ao redário descansar um pouco. Não só eu, mas a maioria dos turistas recolheram-se, seja em suas tendas ou nas redes a beira do rio.
Explico o porquê da expressão “Cansaço gratificante”: Por mais que tenha ficado fisicamente exausto devido à força física empregada e do compromisso de ter acordado muito cedo diante dos outros dias, eu estava alimentado de energia e muitas informações. Por muitas vezes, ver tais caminhos com seus obstáculos, a visão lá do alto, a imagem marcante daquelas dunas e lagos de águas límpidas, fizeram com que eu refletisse sobre muitos assuntos e conceitos. E isso em minha opinião, é gritante, gratificante!
Ao cair da tarde, já recomposto depois de um delicioso descanso às margens do Rio Novo, onde sentia a brisa suave e o barulho das águas e pássaros, que mais soavam como uma sinfonia aos meus ouvidos, andei pelos arredores e pensei em tudo que vi.
Pessoas simples e ricas em presença de espírito. Outras, acostumadas com as dificuldades de locomoção, como por exemplo, ir à escola, eram alegres, singelas e receptivas, mesmo tendo uma vida difícil. Ali, no meio daquele “nada”, tinham tudo. Tudo o que era necessário para se viver bem, sem o “Stress” e correrias de cidades grandes e muitas vezes desumanas.
Gente que se ajudava mutuamente sem nada em troca querer. Cumprimentavam-me com um sorriso estampado no rosto e a certeza de trazer paz e harmonia dentro de seus corações ao ponto de conversarmos de igual para igual. E eis onde quero chegar. Somos iguais! Seja lá ou em outro lugar qualquer, conviver com pessoas que não trazem preconceitos, não usam máscaras ou tampouco destilam venenos em seus corações, é raro.
E foi tudo isso e mais um pouco que senti ao estar nesse “Paraíso”. Não só a beleza do local, mas também a energia positiva que vinham da Natureza e das pessoas, encantava. A sensação de liberdade e de igualdade fez grande diferença nesse Safári. Acredito que eu quiser que o mundo melhore, tenho que começar por mim. Eis o que tento fazer sempre. Ser eu mesmo!
Já de noite, mesmo com chuva apontando em nossa direção, iríamos participar de uma fogueira, como sinal de despedida, já que era nossa última noite no local.
Fiz questão de estar lá e registrar tudo isso de alguma forma. Afinal, com ou sem chuva era a última noite. Calculo que estávamos em quatro, cinco pessoas no máximo, mas tudo bem. Tenho como verdade que são momentos únicos e que nunca mais irão voltar, ainda que circunstâncias muito parecidas possam passar essa impressão. O momento era aquele e por lá fiquei.
Conversamos, rimos e mais conhecimento eu assimilava. Como disse lá no alto da matéria, eu me permiti a estar comigo mesmo e interagir com esse local. Conversas vão e vem e fomos dormir, para dia seguinte, levantar acampamento e irmos embora, mas antes passando pela tão falada Cachoeira da Velha, que fazia parte do roteiro.
Conversamos, rimos e mais conhecimento eu assimilava. Como disse lá no alto da matéria, eu me permiti a estar comigo mesmo e interagir com esse local. Conversas vão e vem e fomos dormir, para dia seguinte, levantar acampamento e irmos embora, mas antes passando pela tão falada Cachoeira da Velha, que fazia parte do roteiro.
O Último dia - Cachoeira da Velha e o retorno a Palmas
Amanheceu um dia realmente convidativo a ficarmos debaixo de nossos cobertores, ouvindo o barulho da chuva. O tempo mudou radicalmente e transformou o cenário. Era só chuva, a ponto de optarmos em ir ou não a Cachoeira da Velha.
Tempestade essa que tive que usar guarda-chuva e capa de chuva fornecida pela Korubo.
Deixo claro que a opção foi nossa: Todos, usando bom senso e lógica, decidimos por ir direto a Palmas. Afinal, o que iríamos ver e fotografar com uma tempestade daquelas? E como descrito no Roteiro da Korubo, “veículos e roteiro poderão ser alterados de acordo com condições climáticas...”.
Fonte: Governo do Estado do Tocantins
Mesmo eu não tendo ido e consequentemente sem fotografias do local, insiro uma de divulgação, para que tenham uma noção da atração. Como mencionei anteriormente, é uma queda d’água de 25 metros. A mais famosa cachoeira do Jalapão.
E debaixo de um temporal, fomos tranquilamente seguindo os caminhos que nos levariam até a Capital de Tocantins. Seria cerca de 300 km feito em poucas horas, sempre com direito a paradas.
Chegamos ao final da tarde e por conta da Korubo nos hospedamos, onde daí terminaria os serviços da mesma. Como uma espécie de cortesia e pedido de desculpas (o que não era necessário) por não termos ido à Cachoeira da Velha, foi oferecido um jantar. Por volta das 20 horas estávamos todos lá, conversando, rindo, tirando fotos para recordarmos desses momentos e trocando contatos.
Considerei nobre esse gesto, por parte da Korubo.
Considerei nobre esse gesto, por parte da Korubo.
E ter ido a um paraíso desses, com segurança e comodidade, deixou aquele gostinho de “quero ficar mais” quando me despedi, pois além do lugar admirável, a população é acolhedora, simples e muito humana.Espero retornar a esse Paraíso na primeira oportunidade.
Dividimos esse momento com Nelson, o cozinheiro e motorista que nos trouxe de volta a Palmas. Cada grupo voltou ao seu respectivo hotel onde dia seguinte, embarcaríamos de volta aos nossos destinos. Mas eu quem tracei meu destino, ao optar em ficar em Palmas e explorar toda a região.
Mas isso talvez seja assunto para outra ocasião. Palmas. "Aplausos..."
Mas isso talvez seja assunto para outra ocasião. Palmas. "Aplausos..."
Considerações Finais
Toda essa vivência mexeu demais com meus conceitos e sentimentos. Percebi novamente que temos ainda muitos caminhos e obstáculos a serem vencidos. Senti que tenho mais força do que imagino quando menos a espero. E toda troca de energia e informações com o Jalapão e as pessoas, só agregaram mais conhecimento, valorizando ainda mais o ser Humano, a Mãe Terra e minha própria vida. Eu me permiti estar integrado com tudo isso, tanto fisicamente como principalmente, psicologicamente. Nessa estrada em que estive, somente eu poderia seguir a mim mesmo. Aprendi mais ainda que não importa o que eu sou, mas sim, quem eu sou. E mais uma vez vi que todos somos iguais e que opiniões devem ser respeitadas. Minha alma, meu espírito, meu corpo, eram alados, livres e desapegados de qualquer coisa.
Na vida não importa o quanto você bate, mas sim o quanto agüenta apanhar e continuar. Seguir em frente. É assim que se ganha.
Vivemos cada vez mais rodeados de compromissos e corredias do dia a dia. Muita quantidade de informação e quase nenhuma que se tenha proveito. Muita tecnologia para resolver problemas que até então não existiam. Muita maquiagem e pouco produto. Demagogias em todos os meios e individualismo ganhando espaço. Consumismo desenfreado incentivado pelos gananciosos. E a falta de respeito, em todos os sentidos.
E algo que considero cruel, se é que posso priorizar algo: vivemos cada vez mais prisioneiros e trancados em nossas gaiolas. Estamos ficando refém de um modo de vida que de certa forma nós mesmos criamos. E pior: continuamos a alimentar isso. À medida que nos trancamos, mais espaço damos aos que não tem escrúpulos. E o espaço sem voz já não é mais o mesmo.
Reflitam...
Na vida não importa o quanto você bate, mas sim o quanto agüenta apanhar e continuar. Seguir em frente. É assim que se ganha.
Vivemos cada vez mais rodeados de compromissos e corredias do dia a dia. Muita quantidade de informação e quase nenhuma que se tenha proveito. Muita tecnologia para resolver problemas que até então não existiam. Muita maquiagem e pouco produto. Demagogias em todos os meios e individualismo ganhando espaço. Consumismo desenfreado incentivado pelos gananciosos. E a falta de respeito, em todos os sentidos.
E algo que considero cruel, se é que posso priorizar algo: vivemos cada vez mais prisioneiros e trancados em nossas gaiolas. Estamos ficando refém de um modo de vida que de certa forma nós mesmos criamos. E pior: continuamos a alimentar isso. À medida que nos trancamos, mais espaço damos aos que não tem escrúpulos. E o espaço sem voz já não é mais o mesmo.
Reflitam...
Convite – O meu Compromisso
Convido a todos os leitores, Editores, Jornalistas, Agências, Operadoras de Turismo Receptivo, Circuitos, Órgãos Governamentais, Assessores, Governadores, Deputados, Prefeitos, Secretárias de Turismo, Fabricantes de vestimentas e calçados, Empresas e Futuros Parceiros a participarem dessa coluna e fazer parte de meus trabalhos.
Todas e quaisquer opiniões e comentários, aqui nesse espaço, serão respeitados e respondidos.
Para outros assuntos relacionados à negócios, contate-me pelo meu site ou e-mail.
Para outros assuntos relacionados à negócios, contate-me pelo meu site ou e-mail.
Eis meu compromisso com vocês.
Dicas do Autor
Além das dicas ao longo da coluna e no próprio site da Korubo, cito mais algumas dicas baseadas na experiência de tive:
• É recomendável tomar vacina contra Febre-Amarela, mesmo não havendo foco da mesma na região. Como constantemente viajo, aproveitei e tomei contra Gripe e Tétano.
•A partir do momento que entrar no veículo que os levará até o Safári Camp Korubo, desligue-se de tudo e sinta cada momento, que será único.
• Leve algum dinheiro, pois não haverá como usar cartões de débito ou crédito para adquirir suas lembranças ou outros.
• Leve sua máquina com cartão de memória suficiente o bastante para muitas fotos. (4GB para compactas é o suficiente).
• Lanterna Média e pilhas extras (aconselho a adquirir uma de dínamo.
• Leve um ou dois pares de tênis. Chinelos ou papetes.
• Leve um bom repelente.
• Toalha de rosto e duas de banho .
• Chapéu e óculos escuros
• Um agasalho é mais que o suficiente para as noites um pouco frias.
• Sunga/Biquíni.
• Bermudas e/ou calças/bermudas (a seu critério)
• Artigos de uso pessoal como sabonete, shampoo, escovas e pasta de dentes e outros.
• Medicamentos de uso pessoal
• Se é fumante, adquira seus cigarros em Palmas e mantenha o hábito de usar um cinzeiro portátil. Preserve a natureza.
•Aconselho, por questão de praticidade, o uso de roupas de secagem rápida, como FitDry, ClimaColl e outros (depende a marca). Três camisetas são mais que o suficiente.
• Esqueça se pretende usar celular. Não há sinal algum. Porém, em casos extremos e de urgência a Korubo dispõe de telefone Via Satélite.
• Desfrute ao máximo tudo aquilo, com um amigo ou sozinho. Amigos e companheirismo você encontrará lá, sem qualquer tipo de discriminação.
• É recomendável tomar vacina contra Febre-Amarela, mesmo não havendo foco da mesma na região. Como constantemente viajo, aproveitei e tomei contra Gripe e Tétano.
•A partir do momento que entrar no veículo que os levará até o Safári Camp Korubo, desligue-se de tudo e sinta cada momento, que será único.
• Leve algum dinheiro, pois não haverá como usar cartões de débito ou crédito para adquirir suas lembranças ou outros.
• Leve sua máquina com cartão de memória suficiente o bastante para muitas fotos. (4GB para compactas é o suficiente).
• Lanterna Média e pilhas extras (aconselho a adquirir uma de dínamo.
• Leve um ou dois pares de tênis. Chinelos ou papetes.
• Leve um bom repelente.
• Toalha de rosto e duas de banho .
• Chapéu e óculos escuros
• Um agasalho é mais que o suficiente para as noites um pouco frias.
• Sunga/Biquíni.
• Bermudas e/ou calças/bermudas (a seu critério)
• Artigos de uso pessoal como sabonete, shampoo, escovas e pasta de dentes e outros.
• Medicamentos de uso pessoal
• Se é fumante, adquira seus cigarros em Palmas e mantenha o hábito de usar um cinzeiro portátil. Preserve a natureza.
•Aconselho, por questão de praticidade, o uso de roupas de secagem rápida, como FitDry, ClimaColl e outros (depende a marca). Três camisetas são mais que o suficiente.
• Esqueça se pretende usar celular. Não há sinal algum. Porém, em casos extremos e de urgência a Korubo dispõe de telefone Via Satélite.
• Desfrute ao máximo tudo aquilo, com um amigo ou sozinho. Amigos e companheirismo você encontrará lá, sem qualquer tipo de discriminação.
Distância de Palmas a outras Capitais
Aracaju 1662 km
Belém 1283 km
Belo Horizonte 1690 km
Brasília 973 km
Campo Grande 1785 km
Cuiabá 1784 km
Curitiba 2036 km
Florianópolis 2336 km
Fortaleza 2035 km
Goiânia 874 km
João Pessoa 2253 km
Manaus 4141 km
Natal 2345 km
Porto Alegre 2747 km
Recife 2058 km
Rio de Janeiro 2124
Salvador 1454 km
São Paulo 1776 km
Teresina 1401 km
Vitória 2214 km
Belém 1283 km
Belo Horizonte 1690 km
Brasília 973 km
Campo Grande 1785 km
Cuiabá 1784 km
Curitiba 2036 km
Florianópolis 2336 km
Fortaleza 2035 km
Goiânia 874 km
João Pessoa 2253 km
Manaus 4141 km
Natal 2345 km
Porto Alegre 2747 km
Recife 2058 km
Rio de Janeiro 2124
Salvador 1454 km
São Paulo 1776 km
Teresina 1401 km
Vitória 2214 km
Agradecimentos
A todos os leitores que acompanham e participam da colunas e às Lojas Mundo Terra que acredita em meu trabalho e apoiou essa expedição.
E meus agradecimentos especiais a Luciano Rodrigues Cohen e Cinthia Krause Batista, do Safári Camp Korubo , assim como seus funcionários que faço questão de citar em ordem alfabética:
• Adélio
• Célio
• Fabiano
• Junior
• Manoel
• Miguel
• Nelson
• Rogério
E meus agradecimentos especiais a Luciano Rodrigues Cohen e Cinthia Krause Batista, do Safári Camp Korubo , assim como seus funcionários que faço questão de citar em ordem alfabética:
• Adélio
• Célio
• Fabiano
• Junior
• Manoel
• Miguel
• Nelson
• Rogério
Serviços
O Safari Camp Korubo é encarregado de toda parte de transporte, estadia e alimentação a partir do momento que começar a expedição.
Maiores informações, entre em contato através do Site www.jalapao.com
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Parceria e Apoio
• Lojas Mundo Terra - Sua loja de camping, viagem, lazer, esporte e aventura - Loja com venda on-line de produtos para camping, aventura, trekking, mergulho, roupas de inverno, corrida, esportes e muito mais.
Site:www.mundoterra.com.br
SAC Site (11) 3031.6399
• Lojas Físicas
Moema
Pinheiros
Higienópolis
Site:www.mundoterra.com.br
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• Lojas Físicas
Moema
Pinheiros
Higienópolis
Abraços
Atenciosamente,
Eduardo Andreassi
Msn/E-mail : edu_andreassi@hotmail.com
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Eduardo Andreassi
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